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UOL

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Introdução



A Lua tem fascinado a humanidade através dos séculos. Mesmo olhando com o olho nú podemos discernir dois tipos distintos de solos: altiplanos relativamente brilhantes e planos mais escuros. Desde a metade do século 17 Galileo e outros astronomos fizeram observações através do recém inventado telescópio, e notaram o quase sem fim de crateras superpostas. Também é sabido há mais de um século que a Lua é menos densa que a Terra. Embora alguma informação a respeito da Lua tenham sido obtida antes era espacial, esta nova era revelou muitos segredos que mal podíamos imaginar. O conhecimento atual da Lua é maior do que para qualquer outro objeto além da Terra. Este conhecimento levou a uma melhor compreensão e maior consideração à complexidade dos planetas terrestres.
Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong tornou-se o primeiro homem a pisar na superfície da Lua. Ele foi seguido por Edwin Aldrin, ambos da missão Apollo 11. Eles, e os astronautas que os seguiram, experimentaram a ausência de atmosfera; as comunicações usavam rádios, porque ondas sonoras precisam de ar como meio. O céu lunar é sempre escuro, porque a difração da luz, que torna o céu da Terra azul, também só ocorre em uma atmosfera. Os astronautas também estavam sujeitos às diferenças gravitacionais; a gravidade da lua é um-sexto da da Terra; uma pessoa que pese 82 kg na Terra pesa somente 14 kg na Lua.
A Lua está a 384.403 km da Terra. Seu diâmetro é de 3.476 km. Tanto a rotação da Lua quando sua revolução em volta da Terra leva 27 dias, 7 horas e 43 minutos. Esta rotação síncrona é causada pela distribuição não homogênea de massa na Lua, que fez com que a gravidade da Terra mantivesse sempre o mesmo hemisfério da Lua voltado para a Terra. Librações óticas têm sido observadas desde o século 17. Muito pequenas, mas reais (máximo de O°.O4), estas librações são causadas pelo efeito da gravidade do Sol e da excentricidade da órbita da Terra, perturbando a órbita da Lua e permitindo variações cíclicas no torque, tanto na direção leste-oeste quanto na norte-sul.
Durante o projeto Apolo, quatro estações sismológicas alimentadas por energia nuclear foram instaladas na Lua, para colectar dados sobre seu interior. Existe somente atividade tectônica residual causada pelo esfriamento e forças de maré, mas outros lunamotos foram causados pelo impacto de meteoros e mesmo por métodos artificias, como o impacto proposital do módulo lunar na Lua. Estes resultados mostraram que a Lua tem uma crosta de 60 km de expessura no centro do lado voltado para a Terra. Se a crosta for uniforme, ela constitui cerca de 10% do volume da Lua, comparado com 1% na Terra. Os estudos sísmicos da crosta e manto na Lua indicam que nosso satélite tem camadas diferenciadas por processos ígneos. Não existe evidência de um núcleo ferroso, a não ser que seja muito pequeno. Informações sísmicas têm influenciado as teorias de formação e evolução da Lua.
A Lua sofreu muitos impactos logo após sua formação, causando uma mistura completa da crosta original e das rochas primordiais, derretidas, enterradas e obliteradas. Impactos meteoríticos trouxeram uma variedade "exótica" de rochas para a Lua, de modo que os exemplares colectados em 9 locais produziram rochas de muitas variedades para estudos. Os impactos também expuseram rochas lunares de alta profundidade e distrubuíram os fragmentos lateralmente para longe de seu local de origem, tornando-os mais acessíveis. A crosta abaixo da superfície também tornou-se mais fina e quebradiça, permitindo que o basalto derretido do interior alcançasse a superfície. Como a Lua não tem atmosfera nem água, os componentes do solo não erodem quimicamente como na Terra. Rochas com mais de 4 bilhões de anos são encontradas na superfície, fornecendo informação sobre a história primordial do sistema solar, inexistente na Terra. A atividade geológica na Lua consiste de grandes impactos ocasionais e a formação contínua do regolito. Desta forma, a Lua é considerada geologicamente morta. Com a história primordial de alta taxa de colisões de meteoróides e a queda relativamente abrupta da alta taxa de impacto, a Lua é considerada fossilizada no tempo.
As missões Apolo e Luna retornaram à Terra com 382 kg de rochas e solo, a partir dos quais três materiais majoritários da superfície foram estudados: o regolito, amaria e a terrae. O bombardeamento de micrometeoritos pulverizou totalmente as rochas superficiais, transformando-as em poeira, chamada regolito. O regolito, ou solo lunar, é composto de grãos minerais não consolidados, fragmentos de rochas, e combinações destes amalgamados por vidros gerados por impacto. Ele é encontrado em toda a Lua, com excessão das paredes íngremes das crateras e vales. Tem de 2 a 8 metros de profundidade na maria e excede 15 metros naterrae, dependendo de quanto tempo a rocha subjacente foi exposta ao bombardeamento meteorítico.maria, ou mares, escura e relativamente com poucas crateras, cobre aproximadamente 16% da superfície lunar, e está concentrada no lado próximo da Lua, principalmente dentro de bacias de impacto. Esta concentração pode ser explicada pelo fato do centro de massa da Lua ser deslocado do centro geométrico por aproximadamente 2 km, na direção da Terra, provavelmente porque a crosta é mais expessa do lado oposto à Terra. É possível, portanto, que o magma basáltico que se eleva do interior tenha alcançado a superfície facilmente no lado próximo, mas tenha encontrado dificuldade no lado oposto. As rochas da maria são basálticas e datam principalmente de 3,8 a 3,1 bilhões de anos. Alguns fragmentos nas fendas nos locais mais altos datam de 4,3 bilhões de anos e fotos de alta resolução segurem que alguns derramamentos de maria envolvem crateras jovens e podem portanto ter somente 1 bilhão de anos. As maria têm somente cerca de poucas centenas de metros em profundidade mas são tão massivas que frequentemente deformam a crosta subjacente, criando depressões parecidas com falhas e cordilheiras.
As terras mais elevadas, relativamente brilhantes e cheias de crateras são chamadas terrae. As crateras e bacias são formadas por impactos de meteoritos e são portanto mais velhas que as maria, tendo acumulado mais crateras. O tipo de rocha dominante nesta região contém alta quantidade de fedelspato plagioclase (um mineral rico em calcio e alumínio) e são uma mistura de fragmentos de crosta partidos por impactos de meteoritos. As brechas nas terra e são compostas de fragmentos de brechas ainda mais velhas. Outras amostras das terra e são rochas de pequenos grãos cristalinos formadas por derretimento causado pelo choque de alta pressão de um impacto. Quase todos as brechas e rochas formadas por impacto se formaram há aproximadamente 3,8 a 4,0 bilhões de anos. O bombardeamento intenso começou a 4,6 bilhões de anos, que é a idade estimada da Lua.

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